BIO
GRAFIA
Vou contar com minhas palavras de cantadora um pouco da minha trajetória pra vocês.
FAMÍLIA_
Minha mãe é a Cida, a mulher mais prendada do Hemisfério Sul, e meu pai é o Djavan, cantor e compositor. Meus irmãos são o Max e o João e, mais novinhos, do segundo casamento do meu pai, Sofia e Inácio.
Tenho três filhos: Tunis (Thomas), Laurinha e Mali e um netinho, Martín. Moro desde 1995 em São Paulo.
MÚSICA_
Depois de eu nascer e crescer um pouquinho, mostrei logo interesse pela música. Ingressei na Rio Música aos 16 anos – escola do professor Sergio Benevenuto, que formou muitos dos músicos da cena carioca nos anos 80. Ali estudei também com o Carlos Almada, o Toninho Monjardim (que em paz descanse) e o Dario Galante. Comecei, como quase todo músico, com banda com amigos da escola mesmo e fiz meu début profissional em 1989, na canção Curumim do cd "Djavan" (conhecido por "Oceano").
Meus heróis
Sergio_Almada_Toninho_Dario_
Combatentes da Cidade
Minha primeira banda foi a “Combatentes da Cidade”; fui chamada pelo Alex Lima, que também estudava na Rio Música. Logo ele chamou o André Negão. O Amaro, irmão do Alex, era criancinha de tudo, ainda. O pai deles era o produtor. Fizemos show no Botanic, na Urca... eu tinha 17 anos.
Comecei a gravar e a me apresentar com vários artistas
Gal Costa, Elba Ramalho, Ivan Lins, Dominguinhos, Sandra de Sá, Mart'nália, Marcus Miller, Caetano Veloso, Luizão Maia, Maria Bethania, Al Jarreau, Jair Oliveira, Max de Castro, Batacotô, Arthur Maia, Luciana Mello, Preta Gil, Jorge Vercillo, Paula Lima, Pedro Mariano, Zélia Duncan, Paulinho Moska, Maurício Manieri, Marisa Monte, Eduardo Luke, Celso Viáfora, Luis Felipe Gama & Ana Luiza, Juliana Amaral, MV Bill, Inimigos do Rei, Kid Abelha, Tony Garrido, Zé Ricardo, Alcione, Armandinho, Daniel Gonzaga, Jay Vaquer, Paulo Moura e a família: os irmãos Max, João, Sofia e Inácio Viana e nosso pai, o filho Thomas Boljover e o sobrinho Lui Viana.
Álbuns
Tenho dois cds: Livro-Mãe, de 2001, e O Amor É o Oposto do Medo, de 2014; este último, feito quase inteiramente em Angola, contou com a participação de vários artistas angolanos. Eles já figuravam no meu imaginário desde que meu pai esteve pela primeira vez no país (1980) e trouxe de lá sons, nomes, poemas.
ANGOLA_
Vivi em Angola de 2003 a 2006 e trabalhei como cronista, escrevendo semanalmente para o jornal mais importante do país (Jornal de Angola) e mantendo um programa de rádio, “Lusofonando em Brasileiro”, na estatal RNA. Abri um espaço cultural no restaurante Espaço Bahia, em Luanda, palco de inúmeros programas culturais, com ênfase absoluta na produção nacional, recebendo os maiores artistas do país e dilatando as possibilidades de acesso à cultura tanto para artistas quanto para público.
FILOSOFIA,
LOGOTERAPIA & OUTROS_
Meu retorno em 2006 ao Brasil me pôs definitivamente na trilha de um amor tão antigo quanto a música: o conhecimento. Retomei a faculdade de Filosofia, me formei no Centro Universitário Claretiano e me especializei em Logoterapia. Frutos diretos desse movimento são a criação de uma abordagem para melhorar o encontro de sentido no mundo público e corporativo: Inteligência Ética, uma empresa que criei para dar palestras e consultorias tendo por base o sentido do trabalho. Andei com essa consultoria por várias cidades do Brasil, me conectando com empresas como Holiday Inn, Zatix, Lar Escola São Francisco, TAM, SENAC, Loga, Faculdade Zumbi dos Palmares, InterContinental Hotels Group, Prefeitura de Sete Lagoas, dentre outros.
Em 2010, criamos a ABLAE (Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial) entre logoterapeutas de todo o país. Fui sua Primeira-Secretária no biênio 2010-2012.
Interessada em compreender melhor o mundo, participei de vários centros de estudos e laboratórios. Na USP (Universidade de São Paulo), estudei nos seguintes grupos: CEMA (Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos), Prolam (Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina), LEA (Laboratório de Estudos da Ásia), GeoPo (Centro de Estudos de Geografia Política).
CEM_
Em 2015 criei o CEM – Centro de Estudos da Multipolaridade, um instituto de educação, cultura e pesquisa. Nossa principal ocupação no CEM foi pensar o Brasil de forma autóctone, nos dando liberdade para escolher nossas fontes de inspiração e criar, deste modo, uma explicação brasileira de mundo.
No momento, as atividades do CEM estão interrompidas.
RÁDIO_
Venho fazendo rádio desde novinha, meu primeiro programa foi na American Sat em 1998; chamava-se “Cidadania Musical”. Fiz de novo em Angola, voltei a fazer em 2017 com o Paulo Lopes e depois com o João Ferreira na Rádio Capital.
Acho bem mágica, essa coisa de ouvir uma voz falando e ser guiada apenas por ela, como na música. Sempre busco um jeito de voltar à rádio, algo que realmente adoro.
DESIGN GRÁFICO_
Ao longo dos anos, fui me interessando também por design gráfico e webdesign. Comecei em 2002 fazendo pelos meus próprios sites – inclusive este. Tenho feito websites para pessoas e empresas e também crio cartazes, brochuras e outros materiais gráficos. É hoje uma grande paixão.
ESTUDOS BÍBLICOS & JUDAICOS_
Realizando uma profunda aspiração, ingressei em 2016 num programa de estudos rabínicos do Seminario Rabínico Latinoamericano Marshall T. Meyer, de Buenos Aires, um dos principais do mundo, com o intuito principal de me tormar uma biblista, pois entendo a Bíblia não apenas como fonte de religiões, mas, acima de tudo, como uma vasta biblioteca que registra um conjunto de conhecimentos da humanidade e os passos de uma civilização existente há mais de 3 milênios. Nesta direção, tenho ministrado cursos e palestras diversos sobre o tema.
Fiz uma especialização em História e Arqueologia Bíblica em 2020 na Unasp e me formei em Hebraico Bíblico pelo Israel Intitute of Biblical Studies, parceiro da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Fui pesquisadora no Núcleo de Estudos de Filosofia Judaica (CNPq) pelo CEJ (Centro de Estudos Judaicos) da USP.
CJB
Ingressei na CJB (Congregação Judaica do Brasil) em 1992. Fui convidada pelo rabino Nilton Bonder a por acompanhamento musical nos serviços religiosos. Eu amava muito minha sinagoga, era tratada como uma mascotinha e lá aprendi, com o rabino e com a congregação, as maiores lições do judaísmo. Minha casa, minha formação.
Massoret
Eu me engajei em uma nova iniciativa na cidade de São Paulo, o Beit Midrash Massoret, em 2019, onde fiquei até 2023. Além de ser a shelichat tzibur |שליחת צבור| (oficiante religiosa), cuidei de toda a comunicação visual, bem como de textos para o site, programação de cursos e eventos culturais, etc. Também dei e tive aulas, sempre encontrando pessoas, fortalecendo a comunidade, sempre aprendendo.