Torá
בראשית Bereshit
O primeiro livro do Pentateuco se chama Bereshit – em português e outras línguas, Gênesis. Ele conta um relato da Criação, mostrando a relação de Deus com o Homem, como Adão e Eva e o Jardim do Éden, acontecimentos mundiais – alguns dos quais inclusive descritos também em outras literaturas – como o Dilúvio, a Torre de Babel e a eleição de uma família cuja saga se torna central para o surgimento de um povo que deverá estabelecer uma relação direta com Ele: Abraão e seus descendentes.
שמות Shemot
Também conhecido como "Êxodo", aqui se relata a historia de Moisés, do Faraó do Egito, das 10 pragas; a travessia do Mar de Juncos (Mar Vermelho) e da liderança de Moisés durante 40 anos no deserto do Sinai.
No deserto, lemos sobre a consagração de Aarão, irmão de Moisés, como Sumo Sacerdote do Tabernáculo que será construído por morada de Deus entre os Israelitas e a constituição paulatina de um povo escravizado por séculos em pessoas organizadas numa sociedade livre.
Deus se revela a seu povo neste livro. Se criam instituições, costumes e leis que o regerão pelos séculos futuros.
ויקרא Vayiqra
Este livro é conhecido como "Levítico" e conta sobre leis e costumes ditados por Deus a respeito daquilo que o povo de Israel deve fazer para manter-se santo, porque "Eu, seu Deus, Sou Santo".
São regras sobre todos os aspectos da vida, além de rituais; leis pessoais, de comida, comportamento, hábitos familiares e sociais.
במדבר Bamidbar
Há ainda mais leis ditadas por Deus no livro conhecido por "Números", bem como relatos sobre como e por onde os israelitas viajaram alo longo dos seus 40 anos no deserto do Sinai.
דברים Devarim
O livro de "Deuteronômio" é o quinto e último da Torá; aqui, Moisés repassa tudo o que transcorreu nos 40 anos em que o Povo de Israel esteve no Deserto do Sinai antes de poder chegar à Terra Prometida. Sua liderança será transmitida a Yehoshúʿa. Moisés não entrará à Terra Prometida, apenas a avistará de longe, mas deixa ao povo um canto de despedida antes de morrer.
Parashot
בראשית Bereshit
בראשית Bereshit
Gn. 1:1-6:8 | Is. 42:5-43:10
Reiniciando o ciclo infinito de leituras da Torá, lemos nesta semana a primeira porção, Bereshit, palavra que vem do versículo inicial: "Quando no princípio Deus criou os Céus e a Terra...". Aqui estão os relatos dos primeiros humanos com Deus, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, o exílio do Gan Éden, a morte de Abel pelas mãos de Cain, a continuidade da linhagem de Adão por meio de Set, a iniquidade das pessoas e, por fim, Noé, aquele que encontra favor aos olhos do Criador.
נוח Nôach
Gn. 6:9-11:32 | Is. 54:1-55:5
Noé, tendo encontrado favor aos olhos de Deus, fica encarregado de construir uma arca na qual abrigará do dilúvio exemplares de todas as espécies viventes na Terra. Ele embarcará com a família, os únicos humanos que repovoarão o planeta quando a arca pousar em terra firme. Um pacto é estabelecido entre Deus e Noé e seus descendentes, que tem por símbolo e lembrança o arco-íris. Mais tarde, no entanto, os homens voltam a pecar e, na cidade de Babel, Deus confunde suas línguas – antes, uma só – e os faz espalharem-se por todos os cantos. Dos descendentes de Shem, filho de Noé, nasce Abrão que se casa com Sarai. Eles não tem filhos.
לך לך Lekh-Lekha
Gn. 12:1-17:27 | Is. 40:27-41:16
A história do patriarca Abraão começa aqui, com Deus comandando que ele vá da terra de seu pai até um outro destino, aquele que lhe é designado. Embora seja uma ordem, é também um perene teste de fé para o qual Abraão terá de se mostrar apto muitas vezes.
וירא Vayera
Gn. 18:1-22:24 | 2Rs. 4:1-37
Nesta riquíssima parashá, Abraão cumpre a mitzvá da circuncisão - símbolo do pacto com Deus - e recebe a visita de 3 emissários divinos que lhe contam que ele e Sara terão um filho dentro de um ano. Em seguida, Abraão intercede com Deus para que não destrua Sodoma e Gomorra. A mulher de Ló, sobrinho de Abraão, vira uma estátua de sal. Suas filhas originam as tribos de ʿAmon e Moab. Abraão parte para o sacrifício de seu filho Isaque.
חיי-שרה Chayei-Sará
Gn. 23:1-25:18 | 1Rs. 1:1-31
Sara morre aos 127 anos. Abraão a enterra na caverna de Machpelá, em Hebron. Abraão envia Eliezer, seu servo, para buscar uma noiva para seu filho Isaque em Charan. Rebeca encontra-se com Isaque enquanto ele está rezando no campo. Abraão casa-se com Keturá, tem 6 filhos com ela, morre aos 175 anos e é enterrado ao lado de Sara por seus filhos Ishmʿael e Isaque.
תולדות Toldot
Gn. 25:19-28:9 | Ml. 1:1-2:7
Rebeca tem suas preces ouvidas e concebe após 20 anos. Sua gravidez é tumultuada e Deus lhe explica que em seu ventre há suas nações. Esaú, o primogênito, é caçador e o preferido de Isaque; Jacó, o preferido de Rebeca, é homem que fica nas tendas em busca do conhecimento. Numa trama criada pela mãe, Esaú vende sua primogenitura a Jacó, que recebe todas as bênçãos do pai. Ele foge para Charan para encontrar na família da mãe uma esposa para si, enquanto Esaú se casa com uma moça da casa de Ishmʿael.
ויצא Vayetze
Gn. 28:10-32:3 | Os. 11:7-14:9
Jacó, em seu caminho de Beershevʿa para Charan, dorme e sonha com uma escada que liga Céus e Terra, com anjos subindo e descendo; Deus aparece e promete aquele território a seus descendentes. Em Charan, Jacó fica para trabalhar com seu tio Labão, apaixona-se por Rachel, sua filha mais nova, mas é por ele enganado e obrigado a casar-se primeiro com a mais velha, Léa. Após 20 anos, já com um grande clã, Jacó decide seguir seu rumo longe de Labão, mas teme por essa decisão e foge com medo do tio. Deus, entretanto, aparece a Labão num sonho e o proíbe de ferir Jacó.
וישלח Vayishlach
Gn. 32:4-36:43 | Ob. 1:1-21
Deus ordena que Jacó retorne à casa na Terra Santa. Jacó manda emissários ao encontro de Esaú para tentar reconciliação, mas eles voltam dizendo que este vem vindo com 400 homens. O tema do reencontro desencadeia uma incrível série de acontecimentos dramáticos: Jacó luta com um homem que o abençoa e muda seu nome para Israel. Os irmãos se abraçam e choram juntos; separam-se de novo, desta vez em paz. Dinah, a única filha de Jacó, é violentada em Shechem e Simão e Levi liquidam toda a cidade em revanche. A esposa amada, Rachel, morre no parto de Benjamin.
וישב Vayêshev
Gn. 37:1-40:23 | Am. 2:6-3:8
Jacó se assenta em Hebron com seus 12 filhos. José, filho de Rachel, é seu preferido, o que enfurece seus irmãos. Ele sonha e interpreta sonhos e este seu dom vai levá-lo a mudar o curso da história dos hebreus, mas não sem ocasionar difíceis momentos, como sua prisão no Egito. Judá comete injustiças contra sua nora Tamar e é por ela enganado para que a justiça se restabeleça e as gerações possam seguir o curso que deveriam.
מקץ Miqetz
Gn. 41:1-44:17 | 1Rs. 3:15-4:1
Depois de muitos acontecimentos, José interpreta sonhos do faraó que indicam anos de fartura seguidos de anos de miséria. Por sua perspicácia, o faraó o liberta e o elege seu grão-vizir. Em decorrência da correta previsão de seca de José, seus irmãos acabam por descer ao Egito para comprar comida para sua família. Isso inicia a saga do dramático reencontro familiar entre irmãos que haviam rompido drasticamente no passado.
ויגש Vayigash
Gn. 44:18-47:27 | Ez. 37:15-28
Após Judá se oferecer para tornar-se escravo de José no lugar de Benjamin, José se revela aos irmãos e pergunta se o pai está vivo. Eles sentem remorso e vergonha, mas José assegura que foi Deus quem o mandou ao Egito, pois, assim, ele pode salvar a família e toda a região da fome. Os irmãos voltam a Canaã para dar a Jacó a boa notícia e levá-lo para o Egito, onde ele se reencontra com o filho após 22 anos. José lhes dá a fértil terra de Goshen e lá eles prosperam.
ויחי Vayechi
Gn. 47:28-50:26 | 1Rs. 2:1-12
Nesta última parashá do livro de Gênesis, Jacó, que fez José jurar enterrá-lo na Terra Santa, abençoa seus filhos, cada um com sua qualidade, e eleva os netos Efraim e Menashe à condição de tribo também. Seu corpo é escoltado por uma grande procissão à caverna de Machpelá em Hebron. José morre aos 110 anos, mas seus ossos só serão levados a Canaã (seguindo suas instruções) após centenas de anos, no êxodo dos hebreus do Egito.
שמות Shemot
שמות Shemot
Ex. 1:1-6:1 | Is. 27:6-28:13, 29:22-23
Começamos esta semana um novo livro, Shemot (Êxodo). Nesta primeira parashá, de mesmo nome, conhecemos a estória de Moisés, desde seu nascimento até o momento em que ele é abordado por Deus por meio da sarça ardente, se une a seu irmão Aarão e com ele interpela um faraó com o coração cada vez mais endurecido para que permita aos hebreus saírem do Egito para servir a Deus.
וארא Vaera
Ex. 6:2-9:35 | Ez. 28:25-29:21
Moisés e Aarão fazem coisas miraculosas diante do Faraó e sua corte; tem início as famosas dez pragas, que se instalam porque Deus endurece o coração do Faraó a cada vez que ele finalmente deixe os hebreus saírem do Egito.
בא Bo
Ex. 10:1-13:16 | Jr. 46:13-28
Deus envia ao Egito três últimas pragas: gafanhotos, escuridão e morte dos primogênitos. As ordens que Deus dá aos hebreus após a última praga, quando o faraó finalmente os liberta, fornece ao povo vários de seus costumes, alguns durando por toda a existência do Templo de Jerusalém: a oferta das primícias (primeiros frutos e animais); outros, presentes conosco até os nossos dias: os pães ázimos, as ervas amargas e a recontação desta estória na primeira noite de Pêssach.
בשלח Beshalach
Ex. 13:17-17:16 | Jz. 4:4-5:31
Após permitir a saída dos hebreus, o Faraó se enraivece de novo e os persegue com seu exército. Com o povo encapsulado entre os egípcios e o Mar Vermelho, Moisés recebe a ordem divina de levantar seu cajado; o mar se abre e os hebreus o atravessam; depois que passam, ele se fecha por sobre os egípcios, matando-os. O povo celebra o feito numa canção. No deserto, várias maravilhas acontecem: água que sai da rocha, maná que cai do céu, codornas no acampamento; e há ainda a guerra contra os amalequitas, liderada por Josué.
יתרו Yitro
Ex. 18:1-20:23 | Is. 6:1-7:6; 9:6-7
Jetro, o sogro de Moisés, ouve sobre o milagre do êxodo e leva a seu genro sua família no deserto. Lá ele vê Moisés julgando sobre a vida de todo o povo de Israel. Ele o orienta a instruir capitães de 10, 50, 100 e 1.000 para esta tarefa, cabendo a Moisés apenas os assuntos mais importantes. Deus anuncia que em três dias aparecerá no cume do Monte Sinai e que o povo o ouvirá em meio a fumaça, fogo e o som do shofar. Ele faz um anúncio que ficou conhecido como os “Dez Mandamentos” numa epifania coletiva. Moisés diz ao povo que Deus lhe apareceu para que as pessoas nunca se desviem do Seu caminho.
משפטים Mishpatim
Ex. 21:1-24:18 | Jr. 34:8-22, 33:25-26
Após a revelação de Deus no Monte Sinai, Moisés instrui o povo sobre várias novas leis. São instituídos três festivais sagrados: Pêssach, Shavuʿot e Sukot. Deus promete a Terra Santa aos filhos de Israel e os adverte a não seguir outros deuses. Aarão e Chur ficam como guardiões dos hebreus enquanto Moisés é chamado por Deus para receber por escrito o ensinamento divino.
תרומה Terumá
Ex. 25:1-27:19 | 1Rs. 5:12-6:13
Moisés sobe ao monte, que é tomado por uma espessa nuvem. Ele permanece na presença divina por 40 dias. Um tema central da saga dos hebreus se desenvolve nesta parashá: a ideia da morada de Deus entre os homens. Moisés ouve Suas detalhadas instruções sobre a construção do Tabernáculo. Deus diz que todos os hebreus devem contribuir, de acordo com a vontade do seu coração, com os materiais necessários para sua feitura.
תצוה Tetzaveh
Ex. 27:20-30:10 | Ez. 43:10-27
A formação do culto de Israel toma lugar com os comandos de Deus a respeito das roupas dos sacerdotes e do Sumo Sacerdote e com a iniciação de Aarão e seus filhos para que possam exercer as funções sacerdotais. Toda esta purificação tornará o altar “Santo dos Santíssimos” para que Deus possa habitar entre os Filhos de Israel. Ele anuncia que se encontrará com o povo em tempos por Ele determinados.
כי תשא Ki Tisá
Ex. 30:11-34:35 | 1Rs. 18:1-39
Betzalel e Oholiav, artesãos de “coração sábio”, são os encarregados da construção do Santuário, para o qual o povo deve doar meio siclo de prata. O shabat torna a ser guardado. Quando Moisés demora para voltar do monte, o povo se inquieta e pede a Aarão para fazer um bezerro para ser adorado. Ao ver a cena de adoração, Moisés, que descia do monte, destrói as tábuas com as leis inscritas e se ira muito. No entanto, diz a Deus que, caso não perdoe o povo, o retire do livro no qual o havia inscrito. Deus perdoa os filhos de Israel, mas diz que este pecado terá consequências em gerações futuras. A face de Moisés se ilumina ao lhe ser dada a visão dos treze atributos divinos.
ויקהל Vayaqhel
Ex. 35:1-38:20 | 1Rs. 7:40-50
Após reiterar a mitzvá da observância do shabat, Moisés dá ao povo as instruções para a construção do Tabernáculo. As doações para ele são abundantes; Moisés diz ao povo que já é suficiente. Tem lugar a fabricação de todos os detalhes internos e externos do Tabernáculo.
פקודי Pequdei
Ex. 38:21-40:38 | 1Rs. 7:51-8:21
Presta-se conta de todo ouro, prata e cobre utilizados na fabricação do Tabernáculo. As oito vestes sacerdotais são feitas por Betzalel e Oholiav. Ao término de tudo, Moisés o unge com óleo sagrado e inicia Aarão e seus filhos na função sacerdotal. Uma nuvem pousa sobre o Tabernáculo, um sinal de que a Presença Divina passa a habitar ali.
ויקרא Vayiqra
ויקרא Vayiqra
Lv. 1:1-5:26 | Is. 43:21-44:23
Levítico é o terceiro livro da Torá, cuja narrativa se passa após o êxodo do Egito e a revelação de Deus no Monte Sinai. A ênfase está em rituais, leis e códigos de conduta moral. Nesta parashá, após ungir a Tenda da Assinação e os sacerdotes que oficiarão no tabernáculo, Deus instrui Moisés a respeito dos sacrifícios que devem ser feitos a partir de então.
צו Tzav
Lv. 6:1-8:36 | Jr. 7:21-8:3, 9:23-24
Deus diz a Moisés que descreva a Aarão e seus filhos os rituais que eles devem fazer enquanto sacerdotes; nesta parashá, todos os detalhes são explicados e Aarão e seus filhos são, por fim, ordenados segundo os ensinamentos divinos.
שמיני Shemini
Lv. 9:1-11:47 | 2Sm. 6:1-7:17
No oitavo dia após a inauguração dos sacerdotes, a Presença Divina passa a morar no santuário. Depois de fazer os devidos sacrifícios, Moisés e Aarão saem da Tenda da Assinação e a glória divina se revela a todo povo, que se prostra. Os filhos de Aarão, Nadav e Abihu, oferecem um fogo que não havia sido comandado por Deus e são incinerados imediatamente diante dEle. Moisés diz a Aarão para não demonstrar seu luto para que Deus não se aborreça com toda Israel, mas lhe garante que todos chorarão por seus filhos. As leis de kashrut e de pureza ritual são transmitidas.
תזריע Tazrîʿa
Lv. 12:1-15:33 | 2Rs. 4:42-5:19
Leis sobre questões específicas são dadas nesta parashá: quando uma mulher tem filhos, quando os cohanim detectam um problema chamado tzarʿat (erroneamente traduzido por lepra) – cuja cura inclui isolamento da pessoa doente fora do acampamento.
מצורע Metzorʿa
Lv. 14:1-15:33 | Ml. 3:4-3:24
Uma casa também pode ser afetada por tzarʿat e as leis relativas a seu tratamento são dadas neste trecho, que igualmente explica sobre os fluidos corporais e sua relação com pureza e impureza rituais.
אחרי מות Acharei Mot
Lv. 16:1-18:30 | 1Sm. 20:18-20:42
Apenas uma pessoa poderá entrar no Santo Santíssimo: o Kohen haGadol (Sumo Sacerdote) e unicamente no dia do Yom Kipur. Adicionalmente, ão dadas leis sobre este dia, relações sexuais e consumo de sangue nesta parashá.
קדושים Qedoshim
Lv. 19:11-20:27 | Am. 9:7-15
Esta porção se inicia com uma máxima central à temática de pureza ritual do povo de Israel; Deus diz: "Sejam santos porque Eu, seu Deus, sou santo". Muitas leis, portanto, se seguem: sobre agricultura, idolatria, honestidade, respeito aos pais, shabat, dentre outras. A famosa frase: "ama a teu próximo como a ti mesmo" também figura neste trecho.
אמור Emor
Lv. 21:1-24:23 | Ez. 44:15-31
Deus dá instruções precisas a Moisés a respeito do que deve constituir pureza e sacralidade para Aarão e os sacerdotes; também elucida sobre a pureza ritual dos animais para o sacrifício. Em seguida, informa sobre os moʿedim (festas fixas) – Shabat, Pêssach, Yom Kipur, Sukot – quanto a data da celebração, forma e duração, além da punição devida no caso de quebra das regras. Surgem normas sobre alguns objetos do Templo. Ainda se lê sobre penalidades correspondentes a alguns comportamentos sociais disruptivos.
בהר סיני Behar Sinai
Lv. 25:1-26:2| Jr. 32:6-27, 16:19-17:14
Deus comunica a Moisés as regras de Shabat e do descanso da terra após 7 ciclos de 7 anos, – o Jubileu – no qual, entre outras coisas, se libertam os escravos e a terra, além de descansar, é devolvida a seus donos originais. Outras regras sobre a terra e sobre comportamento são transmitidos.
בחוקותי Bechuqotai
Lv. 26:3–27:34 | Jr. 32:6-27
Deus promete prosperidade no campo material aos filhos de Israel, mas adverte, simultaneamente, que sua desobediência os levará inclusive ao exílio. Ainda assim, assevera que não romperá Seu pacto com eles. A legislação sobre o dízimo aparece aqui.
במדבר Bamidbar
במדבר Bamidbar
Nm. 1:1-4:20 | Os. 2:1-22
Iniciando um novo livro do Pentateuco, esta parashá de mesmo nome nos fala sobre o censo que deve ser feito: serão contados os homens maiores de 20 anos de cada uma das tribos. A contagem dos Levitas é diferente, a partir de um mês de idade: Deus explica que eles são separados como Seus primogênitos, que devem fazer serviços relacionados ao tabernáculo e se posicionar ao seu redor. A disposição das outras tribos também é dada e deve ser mantida tanto em acampamento quanto em movimento. As tribos tem seu próprio nassi (príncipe), emblema, cor e bandeira.
נשא Naso
Nm. 4:21-7:89 | Jz. 13:2-25
É terminada a contagem da tribo de Levi, homens entre 30 e 50 anos, designados a carregarem o Tabernáculo no deserto. As leis dadas nesta parashá incluem a do nazireu e a da mulher suspeita de adultério. A bênção dos sacerdotes é transmitida a Aarão e seus descendentes. Cada líder das Doze Tribos traz ao altar a sua oferta.
בהעלותך Behʿalotekha
Nm. 8:1-12:16 | Zc. 2:14-4:7
Aarão acende a menorá (candelabro de 7 braços) e os levitas iniciam o serviço no santuário. Deus institui um segundo Pêssach para aqueles que não tiveram tempo de se purificar para o primeiro. O povo passa a reclamar e Deus se aborrece, mandando um fogo que consome parte do acampamento. Moisés se cansa de cuidar das pequenezas do povo e é instruído a formar um conselho de 70 anciãos que cuidarão delas por ele. Miriam fala mal da mulher de Moisés e ela e Aarão, com ciúmes dele, vão lamentar-se com Deus; Miriam torna-se "leprosa" e os irmãos intercedem por ela. Deus os ouve e diz que ela deve ficar isolada por 7 dias para que a "lepra" deixe seu corpo.
שלח-לך Shelach-Lekha
Nm. 13:1-15:41 | Js. 2:1-24
Cada tribo de Israel envia um homem para explorar a Terra de Canaã e fazer um relato dela ao povo. Eles voltam com uvas, romãs e figos após quarenta dias de exploração, mas trazem más notícias: embora a terra seja realmente muito boa, as cidades são fortificadas e habitadas por pessoas muito fortes. Kalev, filho de Yefuné, e Josué, filho de Nun, entretanto, repelem essa ideia: “Nós conseguiremos entrar”, dizem. Deus repreende Israel por sua constante desconfiança e avisa a Moisés que esta geração não entrará na Terra Prometida: vagará no deserto por quarenta anos. Deus também instrui sobre as franjas no canto das vestimentas (tzitziot).
קורח Qôrach
Nm. 16:1-18:32 | 1Sm. 11:14-12:22
O levita Qôrach se rebela contra a liderança de Moisés e a kehuná de Aarão, e com ele estão Datham e Aviram, filhos de Eliab, além de 250 homens. Eles oferecem incenso para provar que têm direitos iguais aos de Aarão, mas todo o episódio apenas acende a ira divina e Deus, uma vez mais, quer acabar com todo o povo que se rebela. Moisés intercede de novo. Abre-se um buraco na terra que devora os levitas rebeldes e um fogo divino consome os restantes membros da rebelião. O cajado de Aarão, dentre os cajados de cada uma das tribos, é o que floresce como prova de que ele é o escolhido para a função sacerdotal.
חוקת Chuqat
Nm. 19:1-22:1 | Jz. 11:1-33
Deus dá a Moisés e Aarão instruções sobre a vaca vermelha, que é necessária para purificar aquele que teve contato com um cadáver. Moisés extrai água de uma pedra batendo nela, em vez de lhe falar, conforme lhe havia sido ordenado por Deus. Em consequência disso, não entrará na Terra Prometida. Miriam y Aarão morrem; Eleazar, filho de Aarão, o sucede como Sumo Sacerdote. O acampamento é atacado por serpentes e Moisés é instruído a por uma serpente de cobre num lugar alto; os que olharem para ela serão curados. Terras emoritas são conquistadas a leste do Rio Jordão.
בלק Balaq
Nm. 22:2-25:9 | Mq. 5:6-6:8
Balaq, rei de Moav, pede a seu profeta, Bilʿam, que amaldiçôe Israel. Deus então envia um anjo para proteger seu povo; o burrico de Bilʿam vê o anjo, dá um golpe em seu dono, impedindo-o de cumprir sua tarefa por 3 vezes. Em vez disso, 3 vezes Bilʿam acaba por bendizer Israel. O povo cai nos encantos das moabitas e passa a idolatrar seu deus, Peʿor. Uma praga, então, se espalha pelo acampamento. Pinhas mata Zimri, príncipe da tribo de Shimʿon, que levou à sua tenda uma princesa midianita. A praga por fim se extingue.
פנחס Pinchas
Nm. 25:10-30:1 | Jr. 1:1-2:3
Pinchas, neto de Aarão, recebe a aliança de paz e o sacerdócio eterno. É deflagrada uma guerra contra os midianitas. Se faz um novo censo e a terra é particionada entre as tribos segundo seus números, por meio de sortes. As filhas de Tzelofechad vem reclamar sua herança e são ouvidas e atendidas por Deus. Josué é escolhido como o sucessor de Moisés. Se descrevem com detalhes os sacrifícios para todos os festivais.
מטות Matot
Nm. 30:2-32:42 | Jr. 1:1-2:3
Moisés descreve leis relacionadas a votos. Os israelitas lutam contra os midianitas. As tribos de Reuven e Gad pedem territórios fora de Israel, boas terras para a criação de gado; Moisés concorda, com a condição de que lutem pela conquista de territórios a oeste do Jordão junto com seus irmãos.
מסעי Massʿei
Nm. 33:1-36:13 | Jr. 2:4-28, 3:4
São listadas as 42 viagens feitas pelos filhos de Israel desde o Êxodo. Se enumeram os limites da Terra Prometida e das cidades-refúgio. As filhas de Tzelofechad se casam com homens de Menashe, mantendo a herança de seu pai dentro de sua própria tribo.
דברים Devarim
דברים Devarim
Dt. 1:1-3:22 | Is. 1:1-27
Neste quinto e último livro da Torá, Moisés faz um discurso algumas semanas antes de morrer, repassando todos os feitos dos filhos de Israel no deserto. Ele relembra: a necessidade do povo de manter-se fiel aos comandos dados por Deus e ao cumprimento de Sua Torá; o envio dos espiões a Canaã e a desconfiança do povo resultando em toda uma geração de israelitas que não a conhecerão jamais; a recusa de Moav e Amon em deixar que os filhos de Israel passem por seu território; as guerras contra os emoritas; o assentamento de Reuven, Gad e metade da tribo de Menashe e a liderança de Josué, seu sucessor, na conquista da Terra Prometida.
ואתחנן Vaetchanan
Dt. 3:23-7:11 | Is. 40:1-26
Moisés conta ao povo que implorou para entrar na Terra Prometida, mas Deus apenas permitiu que subisse a monte para que pudesse vê-la. Prossegue recontando os acontecimentos desde o Êxodo do Egito até o Recebimento da Torá, inclusive recitando novamente os Dez Pronunciamentos (ʿAssêret haDribrot – Dez Mandamentos). Prevê que o povo se afastará de Deus no futuro, o que causará seu exílio da terra, mas também diz que haverá arrependimento e retorno. Os versos da Shemʿa, a profissão de fé na unicidade de Deus, também estão nesta parashá.
עקב ʿEqev
Dt. 7:12-11:25 | Is. 49:14-51:3
Moisés promete nesta parashá que Deus compensará os filhos de Israel com prosperidade se eles seguirem Seus mandamentos; relembra vários episódios de rebeldia contra Deus, mas também Sua benevolência para com eles ao longo dos 40 anos no deserto. Esclarece que o maná servia para lembrar que o homem deve viver daquilo que vem d’Ele. Moisés descreve a Terra Prometida como a terra das sete espécies, de onde emanam leite e mel, o centro da Providência Divina. Nesta parashá, também lemos o segundo parágrafo da Shemʿa, profissão de fé dos filhos de Israel.
ראה Reeh
Dt. 11:26-16:17 | Is. 54:11-55:5
As instruções de Moisés nesta parashá se referem à proibição absoluta da idolatria, pois Deus escolheu a Terra Santa para que nela habite Seu Nome e é dever dos Israelitas guardarem Suas leis e comandos, rechaçando por completo o costume dos povos que lá viviam. Caso contrário, os filhos de Israel serão amaldiçoados e perecerão. A forma de ofertar sacrifícios também é esclarecida aqui, bem como as leis de kashrut. Moisés detalha os três festivais de peregrinação: Pêssach, Shavuʿot e Sukot.
שופטים Shoftim
Dt. 16:18-21:9 | Is. 51:12-52:12
Moisés relembra ensinamentos muito variados: juízes deverão ser apontados para um julgamento justo do povo e o falso testemunho será punido com a punição prevista inicialmente para o criminoso. Moisés diz que o povo, chegando na Terra Prometida, quererá um rei; a este caberá ser comedido em suas posses, escrever o texto da Torá e lê-la ao longo de sua vida mantendo-se, assim, temente a Deus, em condição de igualdade com seus irmãos. Os levitas como porção divina, a criação das cidades-refúgio, a questão dos profetas e da profecia e o tratamento do espólio de guerra também estão descritos nesta parashá.
כי תצא Ki Tetze
Dt. 21:10-25:19 | Is. 54:1-10
As leis ditadas por Moisés nesta parashá se referem a laços familiares (relação de um homem com uma ou mais mulheres, de pais e filhos, de continuidade, divórcio, sexualidade, incesto, dentre outras formas de relacionamento), comportamento social, vida cotidiana, trabalho e justiça: “se houver uma disputa entre homens, eles devem vir diante da corte para julgamento. O justo será justiçado e o culpado será rigorosamente condenado”.
כי תבוא Ki Tavo
Dt. 26:1-29:8 | Is. 60:1-22
Moisés dá as leis sobre as primícias – um sinal de gratidão a Deus; explica sobre a parte cabível ao levitas e aos pobres; detalha como devem ser proclamadas as bênçãos e as maldições no Monte Gerizim e no Monte Eival; diz que, como Deus escolheu o Seu povo, Seu povo, em consequência, também O escolheu. Moisés esclarece que apenas agora, 40 anos após chegarem no deserto, os filhos de Israel adquiriram um coração para entender, olhos para ver e ouvidos para ouvir.
נצבים Nitzavim
Dt. 29:9-30:20 | Is. 61:10-63:9
Aqui são descritos alguns dos fundamentos da fé judaica: a unidade de Israel, a redenção diante do cumprimento das instruções divinas, a ordem de escolhermos sempre a Vida.
וילך Vayêlekh
Dt. 31:1-30 | Is. 55:6-56:8
Vayêlekh conta os eventos do último dia de Moisés: ele transfere a liderança para Josué e escreve a Torá num pergaminho que será guardado na Arca da Aliança sob os cuidados dos Levitas. A mitzvá de "haqhel", reunião de todo o povo para ouvir a Torá a cada sete anos em Sukot, também é dada aqui. Por fim, é previsto que, embora o povo venha a se desviar, os ensinamentos de Deus sobreviverão nas bocas dos descendentes de Israel.
האזינו Haazínu
Dt. 32:1-52 | 2Sm. 22:1-51
Após o último discurso de Moisés, Deus lhe diz que escreva aos israelitas uma canção para que eles possam sempre se lembrar do pacto que fizeram com Ele e dos rompimentos que lhe farão no futuro. Moisés então começa Haazínu convocando os Céus e a Terra como testemunhas. No final da parashá, Deus diz a Moisés que suba ao monte Nebo para vislumbrar a Terra Prometida antes de morrer.
וזאת הברכה Vezot haBerakhá
Dt. 33:1-34:12 | Js. 1:1-18
Nesta última parashá, geralmente lida em Simchat Torá |שמחת תורה|, Moisés abençoa cada uma das tribos. Depois se conta sobre sua morte, seu sepultamento e o espírito de sabedoria do qual se encheu Josué, seu sucessor. Esta é a menor parashá de toda a Torá.
Neviyim
התנ״ך: נביאים
EL TANAJ: NEVIIM | PROFETAS
La segunda colección es la de los Profetas. Tradicionalmente, pensamos en esta colección como poseendo 3 divisiones internas:
-
Primeros Profetas: son los libros de Josué, Jueces, Samuel 1 y 2, Reyes 1 y 2;
-
Profetas Clásicos: Isaías, Jeremías y Ezequiel;
-
Profetas Menores o Trei Asar [תרי עשר], los 12 profetas remanescentes, que son dicho "menores" apenas en función del tamaño de sus libros en comparación con los Clásicos o "mayores".
En estos libros se lee un relato que es considerado histórico, aunque no todas las historias hayan sido comprobadas según los parámetros académicos. Por abarcar lo que se puede haber dado en más o menos 8 siglos, trata de temas variados, pero la lectura general de la colección dice respecto a la conquista de la Tierra Prometida, las condiciones de la permanencia del pueblo de Israel allí y la transformación de tribus más o menos confederadas en una monarquía.
יהושוע
IEHOSHÚʿA
JOSUÉ
Este libro cuenta la historia de como los israelitas conquistaron la Tierra Prometida que estaba habitada por distintos pueblos.
שופטים
SHOFTIM
JUECES
Acá está el relato de guerras trabadas en contra de los canaanitas a lo largo de los siglos, cuando se levantaban jefes tribales para garantizar su victoria y/o liberar a los hijos de Israel de las manos de los enemigos.
שמואל
SHMUEL
SAMUEL
Aunque haya Samuel 1 y 2, este es un sólo libro que testimonia la transición de los israelitas de tribus independientes para una monarquía. El primer rey es Saúl, de la tribu de Benjamín. En seguida, el rey por excelencia de Israel, David ben Ishai, será ungido y el relato de sus dificultades con el reino está descrito acá.
מלכים
MALAJIM
REYES
Como en Samuel, el libro de los Reyes, aunque divido en dos, es una sóla obra. Acá se habla de eventos en la monarquía recién instalada, su rey más celebrado, David, que habrá unido a todas las tribus, su hijo Salomón, que heredó un reino pacificado pero cuya dinastía no lo supo mantener, la división del reino en Norte (Israel) y Sur (Judá), las guerras de estos dos entre sí y con los pueblos vecinos – relato que tendrá proseguimiento en todos los libros posteriores de los profetas.
ישעיהו
ISHAIʿÁHU
ISAÍAS
El libro de Isaías parece estar dividido en 3 partes distintas, siendo su clasificación en la academia como sigue:
-
Isaías, capítulos 1-39: oráculos, oráculos contra los paganos, escatología, sección narrativa con poemas; los eventos cubiertos en este trozo se dan aproximadamente entre 767-698 AEC.
-
Deutero-Isaías, capítulos 40-55: exilio y anticipación del retorno a Sión; la fecha probable es entre 553-539 AEC.
-
Trito-Isaías, capítulos 56-66: juzgamiento, escatología; se cree que este trozo fue escrito después del exilio babilónico.
El tono general de Isaías es de consolación.
ירמיהו
IRMIÁHU
JEREMÍAS
Jeremías, un libro con 52 capítulos, es mayormente conectado a la desolación. Su profeta nació en Anatot y vivió entre 650-570 AEC., lo que lo sitúa en la cuadra histórica de la transición de un reino de Judá independiente a su destrucción por el Imperio Neo-Babilónico.
Los temas encontrados acá son profecías de juzgamiento de Israel, disputas, discursos sobre la Alianzade Dios con el pueblo, visiones proféticas, sermones, lamentaciones y historias auto-biográficas. Hay tanto prosa cuanto poesía.
יחזקאל
IEJEZQEL
EZEQUIEL
Ezequiel es el único profeta testigo del exilio babilónico, situado en en período de 593-571 AEC. Su libro se divide también en 3 narrativas distintas y, de la segunda para la tercera, se puede decir que pasa de la desolación a la consolación:
-
Visiones del Trono Divino – Mʿase Merkabá [מעשה מרכבה], capítulos 1-24: lo que vino a constituir posteriormente parte central de la mística judaica, precediendo la destrucción de Jerusalén y del Templo.
-
Oráculos sobre las naciones, capítulos 25-32: la condenación de Amon, Moab, Edom, Filistia, Tiro y Egipto.
-
Oráculos de la post-destrucción, capítulos 33-48: profecias de la restauración y visión sobre el Templo Futuro.
תרי עשר
TRÉI ʿASAR
LOS DOZE PROFETAS
La tradición judía entendió los libros de los Doze como una colección en si misma, aunque las fechas y, por lo tanto, cuadras históricas en que se sitúan cada uno sean distintas, yendo del siglo VIII al VI AEC. Aparte, la datación de alguns de estos libros todavía sigue en disputa. De un modo general, dos conceptos centrales fundamentan las profecías: un Dios y un Israel transtemporales.
Ketuvim
EL TANAJ: KETUVIM | ESCRITOS
La colección final de la Biblia Hebrea es la de los Escritos. Tradicionalmente, pensamos en esta colección como poseendo 3 divisiones internas:
-
Primeros Profetas: son los libros de Josué, Jueces, Samuel 1 y 2, Reyes 1 y 2;
-
Profetas Clásicos: Isaías, Jeremías y Ezequiel;
-
Profetas Menores o Trei ʿAsar [תרי עשר], los 12 profetas remanescentes, que son dicho "menores" apenas en función del tamaño de sus libros en comparación con los Clásicos o "mayores".
תהלים
TEHILIM
SALMOS
El libro de los Slamos es una copilación de 150 oraciones poéticas que tienen en el Rey David su autor tradicional, aunque también sean atribuídas piezas a Moisés, Asaf, Hijos de Koraj, Rey Salomón. Mucha de su imagética vien de la vida y época monárquica, con sugestión o mismo descripción de variados eventos del Rey David. Aunque haya muchas súplicas por liberación de las dificultades, los Salmos traen las más lindas alabanzas del texto bíblico.
La literatura encontrada en Qumran muestra que los Salmos eran de los principales libros de aquellas comunidades e informa que había 4.050 destos poemas atribuídos a David.
משלי
MISHLÉI
PROVERBIOS
La Literatura de Sabiduría de Israel está comprendida por 3 obras: Proverbios, Job y Eclesiastés.
Este libro, cuyo título completo es "Proverbios de Salomón", contiene mucho más que proverbios. Tiene una distinción muy importante en el conjunto de la literatura bíblica, porque está dirigido al individuo y no a la nación; y también parte de un principio diverso del restante de las obras, pues considera que Dios dotó a los humanos de la herramienta más importante para que sepan vivir bien: la Sabiduría (jojmá [חכמה]).
איוב
IOV
JOB
La Literatura de Sabiduría de Israel está comprendida por 3 obras: Proverbios, Job y Eclesiastés.
Job cuenta la historia de un hombre muy pio a quien le pasan repentinamente seguidas desgracias como resultado de una provocación hecha por Satán (tratado acá como un "acusador") a Dios: si se le sacara a Job todas las beneses de su vida, él se tornaría un hombre amargado y descreído como la mayoría. Dios acepta el desafío y permite que el Satán le saque todo, menos la vida. Job nada sabe de este acuerdo. El complejísmo texto trae a escena 3 amigos de Job que vienen confortarle por la pérdida de sus 7 hijos y solamente después de las prédicas de cada uno es que Dios interviene.
שיר השירים
SHIR HASHIRIM
CANTAR DE LOS CANTARES
Cantar de los Cantares es el primer texto del conjunto llamado "Los Cinco Rollos", Jamesh haMegilot [חמש הנמגילות]; estos libros on tradicionalmente leídos en fechas especiales a lo largo del año judío.
-
Cantar de los Cantares en Pésaj;
-
Rute en Shavuʿot;
-
Lamentaciones en Tishʿa beAv (rememoración de la Destrucción del Templo de Jerusalén);
-
Eclesiastés en Sukot;
-
Ester en Purim.
Este libro es un testigo literario sobre el amor sensual. Aunque cosido como un solo textos, se perciben miradas distintas que sugieren un número de voces contando su experiencia respecto a las relaciones amorosas.
רות
RUT
RUTE
Rute es el segundo texto del conjunto llamado "Los Cinco Rollos", Jamesh haMegilot [חמש הנמגילות]; estos libros on tradicionalmente leídos en fechas especiales a lo largo del año judío.
-
Cantar de los Cantares en Pésaj;
-
Rute en Shavuʿot;
-
Lamentaciones en Tishʿa beAv (rememoración de la Destrucción del Templo de Jerusalén);
-
Eclesiastés en Sukot;
-
Ester en Purim.
Esta narrativa celebra la fidelidad de una moabita (Rut) a su suegra israelita (Naomi) y nos presenta como fondo las tradiciones sociales de Israel en lo concernente a las mujeres y sus posibilidades adentro de la sociedad.
איכה
EIJA
LAMENTACIONES
Lamentaciones es el tercer texto del conjunto llamado "Los Cinco Rollos", Jamesh haMegilot [חמש הנמגילות]; estos libros on tradicionalmente leídos en fechas especiales a lo largo del año judío.
-
Cantar de los Cantares en Pésaj;
-
Rute en Shavuʿot;
-
Lamentaciones en Tishʿa beAv (rememoración de la Destrucción del Templo de Jerusalén);
-
Eclesiastés en Sukot;
-
Ester en Purim.
La tradición lo tiene a Jeremías como el autor de este texto de cinco poemas escritos por ocasión de la destrucción del Templo de Jerusalén por el Imperio Neo-Babilonio en 586 AEC. Son palabras de duelo y terrible dolor ante un hecho inimaginable. La fecha es rememorada hasta nuestros días y la lectura se hace a la luz de velas, con todos sentados en el suelo.
קהלת
QOHÉLET
ECLESIASTÉS
Eclesiastés es el cuarto texto del conjunto llamado "Los Cinco Rollos", Jamesh haMegilot [חמש הנמגילות]; estos libros on tradicionalmente leídos en fechas especiales a lo largo del año judío.
-
Cantar de los Cantares en Pésaj;
-
Rute en Shavuʿot;
-
Lamentaciones en Tishʿa beAv (rememoración de la Destrucción del Templo de Jerusalén);
-
Eclesiastés en Sukot;
-
Ester en Purim.
Eclesiastés está también clasificado como parte de la Literatura de Sabiduría de Israel (junto con Proverbios y Job). El texto trae observaciones sobre la naturaleza de la vida, del ser humano en general, considerando que las vicisitudes, tanto cuanto las alegrías, son pasajeras. Es tradicionalmente atribuído a Salomón – como también Cantar de los Cantares y Proverbios; segundo esta tradición, el tono más sombrio de Eclesiastés se debería a haber sido escrito en su vejez, cuando ya no quedan al hombre grandes ilusiones.
אסתר
ESTER
ESTER
Ester es el quinto texto del conjunto llamado "Los Cinco Rollos", Jamesh haMegilot [חמש הנמגילות]; estos libros on tradicionalmente leídos en fechas especiales a lo largo del año judío.
-
Cantar de los Cantares en Pésaj;
-
Rute en Shavuʿot;
-
Lamentaciones en Tishʿa beAv (rememoración de la Destrucción del Templo de Jerusalén);
-
Eclesiastés en Sukot;
-
Ester en Purim.
El rollo de Ester relata una situación que habría pasado en la comunidad judía en Persia: un ministro del rey desea la muerte de todos los judíos y les prepara una trampa. Ester, una judía que está en el harén del rey, conoce las intenciones del ministro Hamán y crea una solución para toda su comunidad, la cual es salva.
Este libro es leído por completo en la festividad de Purim.
דניאל
DANIEL
DANIEL
Daniel es un complejo libro de profecías e história centrado en el exilio Babilónico, donde través del personaje principal y 3 amigos suyos dan el sabor de los eventos que les ocurrían a los exiliados en el siglo VI AC.
עזרא-נחמיה
ʿEZRA-NEJEMIÁ
ESDRAS-NEHEMÍAS
Estos dos libros, titulados tras el escriba Esdras y el gobernador de Judá Nehemías, son entendidos como una sola unidad que relata lo que pasó después de los eventos traídos en Crónicas. Muestran la vida en Jerusalén con un templo recién construído, los retornados, el liderazgo, listas genealógicas entre otras cosas. Esdras llega a Jerusalén en 458 AEC; Nehemías, en 445 AEC. Ellos entiendien ser su rol reorganizar la comunidad según la más estricta ley mosaica; comparan este momento histórico con la conquista de Canaán liderada por Josué. Nehemías reconstruye los muros de Jerusalén.
דברי הימים
DIVRÉI HAIAMIM
CRÓNICAS
El libro de Crónicas, aunque dividido en 2, es leído en realidad como uno sólo. Es una nueva narrativa desde Adán hasta la Declaración de Ciro, rey de Persia, en 538 AEC. Crónicas presenta su propia teología y comprensión del proceso social de Israel face al Retorno a Sión; sus visiones en cuanto a partes de estos temas son diferentes a las que se encuentran en el libro de ʿEzra-Nejemiah.