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Parcerias
& Participações

Vim fazendo música sempre com a comunidade dos músicos, uma das minhas preferidas, aliás.

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1997_

Quando eu achei que era hora de gravar meu primeiro cd, ensaiei muito com os músicos que o Sergio Hinds, de "O Terço" – que iniciou o projeto de produção deste trabalho – arregimentou para mim: Beto Corrêa (teclados), Max Robert (baixo), Daniel Baeder (bateria). Se juntaram a nós Ednaldo Inácio (flauta e sax), Cláudio Cambé (trompete) e Eloy Porto Neto (trombone). Edu Luke veio fazer guitarra e vocais com a gente. Cada um era de um canto do Estado de São Paulo, uma aventura nas estradas.

 

Eu achava que era fundamental encontrar um som, primeiro, então, fizemos mesmo muito es ensaios. Era uma coisa ótima, eu adorava ensaiar porque me sentia num laboratório, brincando de criar com pessoas que eu adorava, todos também se descobrindo enquanto músicos. Eu queria traduzir pelo menos uma parte de tudo o que vinha fermentando dentro de mim há muitos anos – desde sempre. Era bem difícil, um processo de adaptação e conciliação entre o que está dentro e o que, por fim, se materializa. Mas o clima dessas descobertas era muito bom, então, no final dava tudo certo, de um modo ou de outro. Aprendi logo que a vida é processo e  processo.

Eu montei o repertório do cd baseada nos 4 elementos. Mesmo sendo uma idéia meio clichê, eu sentia que ela costurava bem o que eu queria transmitir. Minha coisa não era – nunca foi – só a música pela música; eu acreditava que havia uma "comunicação de mundos diversos" para fazer através da música. Isso é o que eu estava tentando de verdade. 

Escolhi canções que representassem o máximo possível tudo o que eu já tinha passado – acreditava que meu trabalho tinha sempre que ser autoral. Peguei músicas que compus quando tinha uns 16 anos, logo das primeiras, até as mais atuais.  

DIÁLOGO_

E também me pareceu muito importante dialogar com os novos nomes da minha geração. Chamei todo mundo que pude para vir comigo: Mart'nália, Jair Oliveira, Max de Castro, Paula Lima, Jay Vaquer, Daniel Gonzaga, meus irmãos, claro. Papai cantou uma canção e tocou em outra. 

E, honra das superiores, Armandinho aceitou participar numa faixa trazendo sua guitarra mágica para alegria de todos nós.

 

O trabalho se estendeu por milênios, mudança de produtor, de estúdios, de condições. No final, ficou mais produzido por mim que pelos outros que passaram por ele. Eu gosto muito do resultado até hoje, acho que ele é legítimo, acima de tudo.

 

Uma lembrança especial para mim é o Petch Calasans, nosso primeiro técnico de som. The fofest.  

O cd foi lançado em 2001, no saguão do então Tom Jazz. 

FV & DJAVAN_

FICHA TÉCNICA_

Arranjos de Base
Arranjos de Metais
Arranjos de Cordas
Produção
Assistente de Produção
Direção Musical da JAM
Direção de Arte, Fotos e Projeto Gráfico
Figurino
Mixagem
Masterização
Locação das Fotos
Estúdios

Flavia Virginia e músicos

Flavia Virginia; colaboração de Ednaldo Inácio

Flavia Virginia

Flavia Virginia

Beto Corrêa

Paulo Amorim

Marcílio Godoi

Sandra Fukelman

Edu Costa

Carlos Freitas

Barra do Una, SP

À Luz da Lua

Jundiaí, SP

técnico: Petch Calasans

 

Anonimato

São Paulo, SP

técnicos: Carlos Aru e Rodrigo Reis; assistente: André Kbelo

 

Number One

Alphaville, SP

técnico: Eduardo Luke

Studio JAM

Rio de Janeiro, RJ

técnicos: Alexandre Moreira e Edu Costa

GALERIA_

“Este disco é fruto de toda uma vida dedicada à música. Posso dizer que cada pessoa que passou pela minha vida, de alguma forma influenciou, opinou, modificou o meu trabalho.
Tudo o que eu escrevi, escrevo e escreverei será por causa de Eliza Pragana. 
Os homens que eu amei estão aqui. 
Todas as opiniões foram importantes, a mais fundamental foi a do meu irmão, Max Viana.
Sou profundamente grata àqueles que, me dando seu voto de confiança, quiseram trabalhar comigo, músicos, técnicos, pessoal da JAM, Heloisa 
Bonfanti e Barata, além de outros que vieram no caminho.
Um abraço apertado à Rio Música, escola onde me formei.
Um beijio enorme na minha família.
Obrigada, pai.
Dedico este trabalho ao Brasil e aos brasileiros.”
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